PORTO: Santa Casa lança Prémio Albino Aroso

Foi hoje tornado público o regulamento do Prémio Albino Aroso promovido pela Santa Casa de Misericórdia do Porto (SCMP), sendo este um galardão que premeia projetos de investigação e inovação em áreas como a medicina física, a reabilitação, a cirurgia plástica e a medicina regenerativa.

Naquela que será a sua primeira edição, o Prémio Albino Aroso terá alocada uma verba de 50 mil euros, foi hoje revelado numa cerimónia que contou com a presença do secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira.

As áreas da medicina física, reabilitação, cirurgia plástica e medicina regenerativa, são áreas de ação da SCMP.

O presidente do júri deste prémio é o médico Sobrinho Simões, enquanto o comité de seleção, estrutura à qual caberá a seleção e validação das candidaturas num período antecedente à análise dos jurados, será composto por um representante da Câmara Municipal do Porto, um do setor académico-científico a indicar pela reitoria da Universidade do Porto e por dois representantes da SCMP.

O principal critério da atribuição do Prémio Albino Aroso é, com 45%, o impacto potencial da investigação na competitividade da unidade de saúde existente ou a desenvolver.

Somam-se 20% para a credibilidade da instituição ou investigador e 35% para a excelência científica e caráter inovador da tecnologia.

Podem candidatar-se a este prémio centros de investigação ou trabalhos a título individual, privilegiando-se as instituições e investigadores portuenses afetos à Universidade e Politécnico desta cidade.

Albino Aroso é visto como o grande responsável pela melhoria e desenvolvimento da área de planeamento familiar em Portugal, tendo tido um papel importante no processo de reorganização das maternidades no final da década de 70 do século XX, conforme realçaram hoje tanto o secretário de Estado, como o vereador da Ação Social da autarquia do Porto, Manuel Pizarro, e o provedor da SCMP, António Tavares.

O período de candidatura a este prémio é: 1 de abril a 30 de junho de 2015. O prémio terá periocidade anual.

“Os projetos deverão apresentar resultados concretos demonstradores do seu potencial, no curto/médio prazo, em termos da inovação baseada em conhecimento para que possam vir a ser utilizados como exemplo e estímulo, tanto para as unidades de saúde, como para as Universidades e Centros de Investigação portugueses, refere o regulamento.

Publicado em 11 de setembro de 2014