Nada sober vós sem vós

Log in
updated 11:43 AM UTC, Feb 23, 2024
Informação:
ESTEJA ATENTO: a Plural&Singular faz 10 anos e vai lançar a 28.ª edição da revista digital semestral que dá voz às questões da deficiência e inclusão

(In)Visibilidade

Vivemos em sociedade e nesse contexto funcionamos por expectativas. Se vamos à padaria, não esperamos menos do que nos perguntem quantos pães desejamos; ou, no escurinho do cinema, aguardamos que da tela surja o filme que escolhemos. Por Rui Machado

A expressão da sexualidade em adolescentes com Trissomia 21

O presente artigo visa refletir sobre a temática da deficiência / incapacidade, nomeadamente o caso da Trissomia 21, e particularmente o período da adolescência, com o objetivo de compreender como é vivida a sexualidade e a dimensão afetiva nos adolescentes com Trissomia 21. Ler mais

 

 

Ana Lisa Lacerda

Discente do Mestrado em Educação Especial, Especialização no Domínio Cognitivo e Motor, da Escola Superior de Educação de Viseu

Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

Ler mais

Ziza Vieira, o testemunho de uma cuidadora

O meu marido, Jorge Silva, tem 59 anos e sofre de demência de Alzheimer. Diagnosticado aos 53 anos, a sintomatologia tem vindo a agravar-se, principalmente nos últimos seis meses.

 

Com uma incapacidade de 76% em 2015, avaliada pela junta médica, a dependência já é quase total. Aquilo que começou por ser alguns esquecimentos e confusões, foi-se transformando em afasia completa, apatia, agitação psicomotora durante o dia e noite, confusão mental e dificuldade de orientação espaciotemporal.
Perante esta situação que atingiu a minha família, vi-me forçada a deixar o meu trabalho em 2010, altura em que alguns sintomas já apareciam, embora sem estarem formalmente diagnosticados. Por necessidade financeira, limitava-me a alguns serviços de limpeza, que ocupavam apenas algumas horas do meu dia. A certa altura, perante a dependência e exigência dos cuidados ao meu marido, tive mesmo que deixar por completo estes trabalhos. Ler mais

Eu tenho medo

Sou aquilo que tecnicamente se poderá chamar de medricas. Também não é para menos, nasci com uma doença rara que, desde sempre, me fez viver com fortes condicionantes motoras, num meio ostensivamente hostil para quem não se enquadra numa tal de norma, definida, aceite e defendida por essa entidade quase esotérica chamada sociedade.

Não é pêra doce, isso posso-vos garantir. Nunca seria. Mas, muito pior é, quando dentro desse meio hostil está um Estado preguiçoso que se desresponsabiliza sistemáticamente das suas obrigações sociais e até constitucionais. Vivendo nesta realidade, nunca me senti mais do que um pesado fardo para o meu país, ao longo dos quase 35 anos que conto de existência. Não só pela qualidade de vida que não me proporciona (como aos demais cidadãos), mas também por me impedir a participação activa na minha comunidade e a inclusão nos mais variadas domínios que a vida de qualquer pessoa, em liberdade e autonomia, vai assumindo. Ler mais

Tratamento da espasticidade para recuperar qualidade de vida

Entende-se a espasticidade como o aumento de tónus muscular dependente da velocidade de ativação muscular e que dificulta ou impossibilita o movimento, em especial nos membros superiores e inferiores. É um distúrbio que surge consequente a uma lesão no sistema nervoso central que controla os movimentos voluntários, podendo ter origem no cérebro ou na medula espinal. Estima-se que afete milhões de pessoas em todo o mundo. 

A espasticidade surge em situações clínicas tais como: acidente vascular cerebral, paralisia cerebral, lesões medulares (ex pós traumáticas), neoplasias, traumatismos crânio-encefálico, esclerose múltipla ou esclerose lateral amiotrófica. 

Os sintomas da espasticidade podem variar desde uma leve contração muscular até uma rigidez severa. A impossibilidade de controlar os músculos voluntários poderá aumentar o grau de dificuldade para realizar atividades diárias ou impossibilitá-las, tais como vestir, comer, lavar os dentes pentear o cabelo, ou andar. Ler mais

A Intervenção da Fisioterapia e da Terapia da Fala na Doença de Parkinson (DP)

Comemora-se hoje, dia 11 de Abril, o Dia Mundial da Doença de Parkinson, patologia descrita pela primeira vez em 1817 pelo médico inglês James Parkinson (FAHN, 2003).

A Doença de Parkinson é uma doença neurodegenerativa progressiva (KEUS et al.,2013), não contagiosa nem hereditária (SEELEY, 2007). Em 1871, os núcleos da base foram reconhecidos por Meynert como tendo envolvimento no controlo das funções motoras e associou a lesão destes à DP (FAHN, 2003).

Mais tarde, em 1895, Brissaud sugeriu que fosse as alterações da substância negra (um dos núcleos da base) as responsáveis pela DP (FAHN, 2003). Hoje sabe-se que a DP é caracterizada pela perda de neurónios dopaminérgicos da substância negra, responsáveis pelos principais sintomas clínicos, incluindo o tremor, rigidez muscular, discinesia, distonia, bradicinesia, dificuldade no iniciar o movimento, alterações na marcha e equilíbrio, sendo este quadro clínico insidioso e de deterioração progressiva (CARDOSO, 2013, KWAKKEL et al., 2007). Ler mais

Orçamento Geral de Estado para 2014: Mais pobreza e menos dignidade

O Orçamento de Estado para 2014 dá continuidade às actuais políticas assentes em cortes nos rendimentos dos trabalhadores e pensionistas e em mais despedimentos na Administração Pública, que afectam também os trabalhadores e pensionistas com deficiência.

A inqualificável decisão de aplicar uma redução remuneratória aos trabalhadores da Administração Pública a partir dos 675,00€, montante que coloca os trabalhadores próximo do limiar da pobreza, e configura uma quebra de contrato intolerável, ainda mais quando parte do próprio Estado, irá ter consequências dramáticas em todos os agregados familiares, ainda mais graves quando estes integram pessoas com deficiência. Nunca é demais recordar que, segundo o estudo do CES de Coimbra, os custos acrescidos da deficiência variam entre 6.000 e 27.000 euros anuais. Ler mais

Saúde – Direito Fundamental das Pessoas com Deficiência

A relação saúde/deficiência define-se, porque o padrão da normalidade consiste na funcionalidade do grupo, cuja alteração, quando a «normalização» é complexa, é considerada «deficiência». A deficiência era, durante decénios, estabelecida através de modelo médico; durante essa etapa, a deficiência inscrevia-se no serviço «saúde», abrangendo saúde materno-infantil, intervenção precoce e outras intervenções, ao longo da existência das pessoas com deficiência congénita, desde logo reconhecidas como sujeitos de «cura improvável». As pessoas com deficiência adquirida, antes de assumirem a condição de «deficiente» lutam pela «cura total», incluindo, muitas vezes, recurso à procura de alternativas afastadas da medicina convencional; reconhecida a «deficiência», ainda no serviço de saúde, inicia-se a reabilitação, cujo conceito evoluiu, mas em síntese, visa: o restabelecimento da maioria das funcionalidades lesadas; a maximização das remanescentes. Ler mais

"Pontapé de Saída" - Época Desportiva 2013/2014 na APD

Desde a sua fundação em 1972, a Associação Portuguesa de Deficientes (APD) deu sempre um grande relevo à prática do desporto, enquanto fator de inclusão social, mas não descurando também o aspeto competitivo.

Contudo, se andarmos 40 anos para trás, nada se compara com as próximas épocas desportivas que ai vêm...vão ser de longe as mais difíceis de ultrapassar por toda a austeridade imposta e pela escassez de apoios. Ler mais

Políticas de educação ou o regresso ao passado

Nos últimos anos a legislação sobre educação dos alunos com necessidades educativas especiais tem vindo a afastar-se da perspetiva inclusiva para, numa lógica economicista, se centrar na colocação de alunos com determinados tipos de deficiência em escolas e turmas segregadas. 

O Decreto-Lei 3/2008, de 7 de janeiro determinou a transformação das escolas de ensino especial em Centros de Recursos para a Inclusão (CRI). Criou as escolas de referência e unidades especializadas, uma forma de segregação “soft”, cujo único objetivo era concentrar recursos para investir menos na educação dos alunos com deficiência. Ler mais

Abertas as candidaturas ao Prémio Dignitas 2013

Está aberto o processo de candidatura à 5.ª edição do Prémio Dignitas, uma distinção da Associação Portuguesa de Deficientes (APD) e que conta com o apoio da MSD. As candidaturas deverão ser formalizadas até ao próximo dia 31 de março, junto da sede da APD, pessoalmente ou por correio. Ler mais 

As pessoas com deficiência, ontem, hoje e amanhã

E quando sonha o filho 

Como agora está sonhando

Com palavras que só nós conhecemos

Com estas palavras que lhe construo

Em noites como esta,

Quando o meu filho sonha 

É um canto

 

Andrés Aberasturi 

In Un blanco deslumbramiento (palabras para Cris)

 

Ontem as pessoas com deficiência eram os coxos, os paralíticos, os ceguinhos, os mudos. Eram a encarnação do castigo ou um símbolo de sorte. Eram escondidos ou usados como fonte de rendimento das famílias nas ruas onde estendiam as mãos à caridade. De uma ou outra forma eram sinalizados, distinguidos. Ler mais

Calçada à Portuguesa – Mito e realidade

Muito se tem debatido, ao longo dos últimos dias, em torno de uma polémica substituição que um movimento de perigosos Radicais, constituído maioritariamente por pessoas com mobilidade reduzida, estariam a realizar, no sentido de “acabar” com a Calçada à Portuguesa nos passeios de Lisboa. Qual de nós ainda não se deparou por estes dias, ao abrir um site noticioso ou nos próprios destaques dos telejornais, com tiradas espetaculares gritando aos sete ventos o perigo eminente que este nosso nobre e tradicional pavimento corre, ele que é responsável pela fantástica luz que inunda Lisboa, uma vez que o querem substituir por umas quaisquer lajetas de gosto, no mínimo, muito duvidoso. Ler mais

Ana Sofia Antunes, presidente Direção Nacional ACAPO

Somos melhores quando saltamos barreiras!

Aproximam-se dois dias importantes para a vida das pessoas com deficiência, designadamente, para que têm deficiência visual. Falamos do dia 3 de dezembro – Dia Internacional da Pessoa com Deficiência – e 4 de janeiro – Dia Mundial do Braille. Se a segunda data permite a aquisição de uma maior autonomia cultural e um consequente desempenho profissional mais eficaz, a primeira, de carácter mais político, redireciona o olhar dos nossos governantes, despertando-os e sensibilizando-os para questões que a todos afetam. Ler mais

Graça Gerardo, vice-presidente da Direção Nacional da ACAPO

Olimpíadas do Braille

Com o surgimento das novas tecnologias muitos julgaram terminada a função para que fora criado o sistema preconizado por Louis Braille há cerca de 200 anos. Acreditava-se então que tudo se resolveria pela audição da gravação de textos ou da sua leitura em voz sintética. Essa não é, porém, a posição da ACAPO que tudo tem feito para mostrar que, apesar de algumas desvantagens que lhe apontam, este sistema, quando corretamente utilizado, constitui um meio fulcral para a melhoria da qualidade de vida das pessoas com deficiência visual. Conhecer e utilizar corretamente o sistema Braille é pois um processo evolutivo e contínuo, tanto melhor alcançável se a ele se dedicar algum empenho pessoal. Ler mais

Por Graça Gerardo, vice-presidente da Direção Nacional da ACAPO

Recupere qualidade de vida…ARTICULE-SE: Mão

A Mão é um órgão dominante no ser humano, traduz a sua capacidade de executar tarefas finas, que só ao Homem são possíveis. É um complexo intrincado de ossos, tendões, músculos, nervos… que se articulam em conjunto para produzir movimento! Qualquer parte desta complexa estrutura pode ser atingida por doença, que limitará em última análise esta função de movimento. 

Recupere qualidade de vida…ARTICULE-SE: Ombro

O ombro (articulação gleno-umeral) é a articulação com maior mobilidade do corpo humano. Esta grande amplitude advém da mobilização ao mesmo tempo de outras 4 articulações que em conjunto como ombro formam a cintura escapular.

Recupere qualidade de vida…ARTICULE-SE: Tornozelo

As próteses do tornozelo constituem uma alternativa recente no tratamento das artroses graves do tornozelo, que até aqui eram sujeitas a técnicas que eliminavam o movimento essencial para a marcha, técnicas essas conhecidas por artrodeses, ou seja, através da fixação do tornozelo, trata-se a dor mas elimina-se o movimento.

Assinar este feed RSS

Consola de depuração Joomla

Sessão

Dados do perfil

Utilização de memória

Pedidos à Base de dados