Nada sober vós sem vós

Log in
updated 9:38 AM UTC, Apr 20, 2025
Informação:
ESTEJA ATENTO: a Plural&Singular é agora uma revista de diversidade, equidade e inclusão (DEI) - dá agora voz às questões de género, de orientação sexual, de deficiência, de classes, religiosas, étnicas, etc

Presidente da República visita Eduardo Jorge em casa


Eduardo Jorge, conhecido ativista e defensor da filosofia da Vida Independente, recebe hoje, em casa, às 14h00 a visita do presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

“Mais uma vez o nosso presidente nos prova ser ‘o Presidente de todos’ sem exclusão. A causa ‘deficiência’, e em particular a Vida Independente, agradecem-lhe, visto ter sido a minha/nossa última batalha, cuja última ação ocorreu recentemente, tendo o senhor presidente mostrado a sua solidariedade presenteando-me com a sua presença”, avalia Eduardo Jorge em comunicado à Plural&Singular.
A “última batalha” a que Eduardo Jorge se refere aconteceu em dezembro do ano passado, junto à Assembleia da República. O ativista esteve deitado numa cama e fechado dentro de uma gaiola em sinal de protesto, naquilo a chamou, “uma ação de sensibilização em favor da Vida Independente”. A Secretária de Estado da Inclusão das Pessoas com Deficiência, Ana Sofia Antunes, fez-se acompanhar do presidente da República numa visita a Eduardo Jorge. Nessa ocasião o ativista suspendeu a ação de protesto mediante a promessa de agilização do processo de implementação do Decreto-lei nº 129/2017 de 9 de outubro para avançar com o projeto-piloto Modelo de Apoio à Vida Independente.
Mas foram já várias as ações de protesto de Eduardo Jorge, desde 2013, quando avançou com uma greve de fome pelo direito a uma Vida Independente, sendo que agora não se importa de partilhar com o presidente da República este momento de viragem na respetiva vida e promete receber Marcelo Rebelo de Sousa de braços abertos.
“Será uma honra partilhar consigo a minha liberdade, pois quase quatro anos depois voltei a ter a possibilidade de viver na minha casa, mas desta vez com a dignidade reclamada, como garantida, através das regras que regem os recém criados Centros de Apoio à Vida Independente (CAVI)”, refere.