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updated 9:38 AM UTC, Apr 20, 2025
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Lisboa: Casa dos Direitos Sociais acolhe várias associações

A câmara de Lisboa inaugurou, no Bairro da Flamenga, em Marvila, a 18 de maio a Casa dos Direitos Sociais, equipamento aberto à população que acolhe várias associações, destacando-se o facto de ser Centro de Vida Independente.

De acordo com nota publicada no site da autarquia lisboeta, na Casa dos Direitos Sociais já estão fixadas algumas valências que vão cruzar-se com vários serviços à população e formas de apoio ao associativismo.

“[Trata-se de] um laboratório social que permite concentrar várias respostas e pretende constituir-se como o primeiro elo de uma rede de casas da cidadania em todo o território da capital, em proximidade com o Plano de Ação para os Direitos Sociais da Camara Municipal de Lisboa”, refere a nota.

A casa foi inaugurada pelo vereador dos Direitos Sociais, João Afonso, que agradeceu aos funcionários da câmara pelo esforço que fizeram para que a casa fosse aberta no Dia da Cidadania.

O autarca referiu-se a este novo equipamento como “uma Casa dos Direitos Sociais para toda a cidade, para a educação, para a experimentação e para um trabalho” que, referiu, quer que “seja diferente”.

O espaço conta com uma equipa técnica para gerir e programar atividades na área dos direitos sociais, será também a nova casa da Rede Social de Lisboa e de algumas associações como o Centro de Vida Independente.

A Incubadora Social de Lisboa ficará também ali instalada e a Fundação S. João de Deus fica encarregue da oficina, que funcionará para o apoio a pessoas carenciadas através do serviço de teleassistência.

A autarquia de Lisboa sublinha que “a Casa pode ser também utilizada por outras associações que, embora não residentes, ali poderão desenvolver atividades”.

O vereador dos Direitos Sociais explicou que a “a intenção é potenciar uma comunidade que sirva Lisboa” com o espírito de “interação, interajuda e procura de novas soluções e novos caminhos para a cidade.”

O auditório Fernando Pessoa terá uma programação social e cultural, num espírito que, conforme se lê na página da câmara, se pretende “inclusivo e aberto à participação da comunidade local e lisboeta, procurando que seja um espaço de partilha”.

Soma-se um jardim para as crianças e um espaço de ensaios para projetos interculturais. Em estudo está a instalação de um estúdio de som.

FOTO: CM Lisboa