Nada sober vós sem vós

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updated 9:38 AM UTC, Apr 20, 2025
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ESTEJA ATENTO: a Plural&Singular é agora uma revista de diversidade, equidade e inclusão (DEI) - dá agora voz às questões de género, de orientação sexual, de deficiência, de classes, religiosas, étnicas, etc

A Plural&Singular n’A Tarde é Sua de Fátima Lopes

 

A Tarde é Sua, um programa em direto nas tardes da TVI, apresentado por Fátima Lopes, na rúbrica “Começar uma vida de Novo” dá a conhecer esta quarta-feira, dia 3 de fevereiro a história de vida de Sara Coutinho e o momento em que se cruzou com a Plural&Singular e o projeto Sexualidade&Afetos.

Sara Coutinho é de Guimarães e depois de uma queda acidental que a deixou paraplégica começou a ficar mais atenta às questões da deficiência. A vimaranense gostava que todos os que, como ela, tiveram que começar uma vida do zero, pudessem encarar a vida como ela e para tentar contagiar todos com esta alegria de viver criou o Projeto Sara Coutinho onde conta o percurso que tem feito deste o acidente. 

“Foi uma batalha árdua de reabilitação física, emocional, recuperar novamente a minha autoestima como ser humano”, refere na página do facebook do projeto.

Depois da desorientação, desilusão e sofrimento, Sara Coutinho assume que sentiu “uma força fora do normal” e encarou este episódio da vida dela “como uma segunda oportunidade”. 

“Hoje sou uma mulher super ativa, batalhadora, sonhadora e crente, que posso sempre fazer a diferença “sem tabus”. Não é uma cadeira de rodas que me travou de viver, aprendi a viver com ela e a encarar a vida com um otimismo glorioso e glamoroso”, acrescenta.

Sara Coutinho adora moda, desporto, socializar, viajar, tecnologia, o mar (a minha grande paixão)… “Em suma, adoro viver”, diz. 

Ao conhecer a Plural&Singular Sara Coutinho desde cedo quis contribuir para o crescimento deste órgão de comunicação e a secção de Sexualidade&Afetos, disponível desde 1 de janeiro de 2016, foi o projeto que melhor encaixou com o que pretendia fazer: ajudar a acabar com os preconceitos existentes, promover a socialização das pessoas com deficiência e contribuir para que possam viver a respetiva sexualidade e os afetos sem medo, nem vergonha.

“Não desistam, batalhem sempre, a vida vale mesmo a pena. Saiam de casa, divirtam-se, estamos neste mundo de passagem e cada minuto perdido faz toda a diferença nas nossas vidas”, refere..