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updated 6:28 PM UTC, Nov 11, 2024
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Politécnico de Leiria apoia crianças de Cabo Verde na área da educação especial

O Centro de Recursos para a Inclusão Digital (CRID) da Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) do Politécnico de Leiria (IPLeiria) anunciou que estabeleceu um protocolo com a Associação de Pais e Amigos de Crianças e Jovens com Necessidades Especiais “Colmeia”, da Cidade da Praia, Cabo Verde.

Em comunicado o CRID refere que este protocolo estabelece formas de cooperação na área da educação especial e que o projeto inclui a avaliação da resposta mais adequada à situação de pessoas com necessidades especiais.

São também metas deste protocolo a consultoria, orientação e apoio na aquisição e utilização de equipamentos informáticos no âmbito da comunicação aumentativa/alternativa, bem como a prestação de serviços à comunidade, nomeadamente traduções, serviço docente e de formação, consultoria, auditorias e trabalhos de investigação e desenvolvimento.

Os responsáveis indicam que o protocolo prevê a realização de colóquios, seminários, estágios curriculares, científicos e técnicos, e o intercâmbio de informação técnica e científica.

“Ficámos muito satisfeitos em saber que também em Cabo Verde se traz ao debate público questões como estas, de inclusão, acessibilidade, igualdade de oportunidades, etc., e que o IPLeiria pode contribuir positiva e fortemente para esta missão a que o Governo de Cabo Verde se lançou e que mobilizou muitas pessoas no país”, refere a coordenadora do CRID/IPLeiria, Célia Sousa.

A também docente da ESECS esteve em Cabo Verde, a convite da Associação “Colmeia”, para realizar uma formação para professores, pais e profissionais da área da saúde, intitulada “A Educação Especial ao longo dos tempos. Contextualização e intervenção”.

“Acreditamos que estas ações podem, de facto, fazer a diferença na vida das pessoas com deficiência, e também contribuir para a inclusão de cidadãos com outro tipo de limitações, no sentido em que desmistifica e traz soluções concretas que facilitam a sua vida quotidiana, ao nível das necessidades mais básicas, como o caso da comunicação”, aponta a docente.

FOTOS: enviadas pelo IPLeiria