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updated 6:28 PM UTC, Nov 11, 2024
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ESTEJA ATENTO: a Plural&Singular faz 10 anos e vai lançar a 28.ª edição da revista digital semestral que dá voz às questões da deficiência e inclusão

Cabo Verde: Acarinhar quer criar livros acessíveis a pessoas com deficiência

A Associação das Famílias e Amigos de Crianças com Paralisia Cerebral (Acarinhar) de Cabo Verde lançou, na passada semana, o projecto “Compartiarte” que visa quebrar barreiras da incomunicabilidade através da comunicação e da arte.

A associação cabo-verdiana quer trabalhar a parte da criação de livros acessíveis a pessoas com deficiência e não só.
O objetivo começou com o lançamento do livro “A Borboleta Dourada” que conta experiências com crianças com paralisia cerebral.

São 20 páginas da autoria de Teresa Mascarenhas, presidente da Acarinhar,  e ilustração e músicas de Tete Alhinho. O livro também conta com a voz da primeira-dama, Lígia Fonseca, no seu formato audiolivro.

O “Compartiarte” é um programa voltado para o empreendedorismo social em que o objetivo é prestar trabalho de sensibilização aos serviços, visando eliminar barreiras na área de comunicação e informação.

É objetivo incentivar a comunicação e a leitura através da arte, adptando livros em formatos acessíveis como em Braille e alto-relevo para pessoas cegas ou com baixa visão ou audiolivros, vídeolivros em Língua Gestual Portuguesa (para a deficiência auditiva), bem como formatos adaptados – pictogramas e versões simplificadas dedicadas a pessoas com especificidades intelectuais.

Esta ideia parte da convicção de que a leitura é um factor de desenvolvimento individual e social.
Assim, o propósito principal deste projeto é de incentivar a criação de clubes de leitura partilhada através da arte, sensibilizar as instituições públicas e privadas, para a importância das práticas inclusivas como promotora da autonomia e valorização das competências individuais.

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