Livro “Crónicas do Bar dos Canalhas” é apresentado sexta-feira e reverte para APPC
- Escrito por Paula Fernandes Teixeira
- Publicado em Cultura
A obra coletiva “Crónicas do Bar dos Canalhas”, constituída por textos de autores de vários países e coordenação de Eduardo Águaboa, cujos direitos de autor do livro revertem a favor da Associação do Porto de Paralisia Cerebral (APPC), é apresentada sexta-feira às 21:00 na “Villa Urbana” de Valbom.
O “Crónicas do Bar dos Canalhas” será apresentado por Vieira Duque, conservador da Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro.
O livro conta com textos que chegam de destinos como Lisboa, Luanda, Benguela, São Paulo, Paris, Bombaim, Atenas, Luxemburgo, Dusseldorf, Stade ou Bahia.
A capa é da autoria do designer Dinis Moura, a trabalhar no Luxemburgo. E a obra é publicada pelas Edições Colibri.
A apresentação do livro contará ainda com um momento musical pela banda “appSound” da APPC.
Em declarações à Plural&Singular, o presidente da APPC, João Cottim Oliveira, considerou importante juntar a literatura, bem como outras formas de arte como o cinema e teatro, às causas sociais e recordou que a APPC tem sido alvo de iniciativas solidárias promovidas por várias áreas, nomeadamente por desportistas.
“Ficamos muito satisfeitos com todas as iniciativas e com esta em particular também. É uma forma da APPC ter ligação à sociedade e divulgar a sua causa e a área da deficiência. É também uma forma de prosseguirmos os nossos projetos”, referiu João Cottim Oliveira.
Já o coordenador da obra, Eduardo Águaboa, contou que a primeira apresentação deste livro, sessão que decorreu em Lisboa no dia 17, “esgotou a Casa do Alentejo que foi pequena para tantos interessados”, desejando “igual ou maior envolvência” sexta-feira em Valbom, Gondomar.
“Já realizei várias obras cujos direitos foram para organizações de solidariedade. As causas apaixonam-me. Relativamente à APPC terei oportunidade de conhecer melhor agora mas amigos do Porto escrevem-me uma associação com um papel muito importante. E não foi difícil reunir os amigos, escolher um tema, e traçar este objetivo. Foi divertido e a causa é boa”, disse Eduardo Águaboa.
Sobre o livro, o jornalista Nuno Saraiva Santos avisa no prefácio: “...não espere encontrar um travão nas palavras, despidas de preconceitos, provocadoras e muitas vezes a aguçar pensamentos mais, digamos, palpitantes”
A obra é uma “montanha russa de emoções”… “E reflexões. Sobre o que somos, sobre a vida e os seus efémeros momentos de felicidade que a podem tornar tão aparentemente, ou não..., curta.” Mas “é lá [no Bar dos Canalhas] que há sempre lugar para a solidariedade”.